A Academia Penedense de Letras, Artes, Cultura e Ciências – APLACC, na pessoa do seu Presidente, consternada com o falecimento do seu 2º Tesoureiro, WILSON JOSÉ LISBOA LUCENA, ex funcionário do Banco do Brasil S.A. emérito, jornalista, escritor e pesquisador, agradece penhoradamente a presença marcante dos distintos amigos e estimados colegas acadêmicos: Prof. Dr. Clébio Correia de Araújo – 2º Vice-Presidente, Sônia Maria Tavares Menezes – 1ª Secretária, Claudeonor Teixeira Higino – 2º Secretário, Prof. Esp. Josué Marques da Silva – 1º Tesoureiro, Prof. MSc. Luciano Santana Rocha – Presidente do Conselho Fisca e o Maestro João Batista Rocha – Membro Titular do Conselho Fiscal, pelo comparecimento às exéquias e ao sepultamento no Cemitério de São Gonçalo do Amarante, em Penedo, do amigo e colega acadêmico falecido.
A todos, o que se foi e os que ainda ficaram PAX ET SPES!
Os Acadêmicos da APLACC prestaram suas homenagens ao Professor Wilson José Lisboa Lucena, membro da Academia Penedense de Letras, Artes, Cultura e Ciências, cujo falecimento se deu no dia 01 de junho de 2019. O imortal ocupava a cadeira de nº 15 – Patrono: Manoel Tertuliano dos Santos Filho.
QUANDO A BANDA PASSA
À memória do acadêmico Wilson José Lisboa Lucena
Nos coretos, silenciam-se os últimos solfejos:
clarinetas, trombones, bombardinos, partituras
dormem agora nas estantes, histórias guardadas
em tantos escaninhos.
E assim passou a banda, finalmente, como a vida
descendo a avenida.
Ficamos, enquanto um dobrado ainda ecoa na esquina,
retinindo tua presença, sorrisos, frases, alegrias.
A retreta, no entanto, continua:
mudou-se para a Praça do Infinito,
habita agora a Sede da Lembrança;
ressoa como este pranto, este aceno.
Ficamos, mas sabemos que um dia
todas as bandas lá estarão, no Grande Encontro.
(Acadêmico Francisco Araújo Filho)
É JUNHO…
(Ao imortal confrade jornalista, autodidata e pesquisador José Wilson Lucena).
Chove uma chuva de lágrimas no despedir-se da banda.
Comentarmos sorrindo aquela reunião de ontem ao telefone
não adianta mais, parceiro. Partiste .
A vida , vento fugaz,
passageira nuvem, louca aventura de mar, às vezes de altas ondas,
de transmigração em transmigraçao rumo ao Grande mar.
Partiste, é verdade, com a doce cantoria dos pássaros da hibernal madrugada,
do advento da tão-sonhada manhã.
É junho…
Como impedir o gole do vinho amargo da dor
em plena e louca e insaciável sede?
Como despedir-se, velho Netuno, da imortalidade ante o ir-e-vir
do mar da louca vida a lamber a praia?
É junho…
Se não podes mais, meu velho parceiro, veres, ouvires
“a banda passar tocando coisas d’amor”
Floriano Peixoto afora, prossegue, parceiro,
que as trombetas da aurora rumo ao Grande banquete te chamam.
Contudo, sê, meu caro amigo, pelo menos,
em meio a essa tenebrosa noite escura que ainda atravessamos,
em lágrimas, aquele “zanzinho-de-guarda” que há de apontar o dedo
indicando-nos a estrela-guia!
(Acadêmico Luciano Santana Rocha)
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